Defeito de injeção plástica em diversos produtos.
Este conteúdo abrange diversos problemas que ocorrem durante a injeção de diversos produtos plásticos no dia à dia. São resumos de casos apresentados e que receberam comentários e sugestões de profissionais. A ideia é levar a informação na palma da mão, para um melhor direcionamento no momento da necessidade. Se lhe interessa saber mais sobre molde de injeção, manutenção em molde e sobre defeito em peças plásticas indicamos nossos Estudos livres. http://moldesinjecaoplasticos.com.br/loja/
Utensílios de cozinha, jarra, pente, roda, casca de capacete e carretel
Utensílios de cozinha / Marcas de umidade / Material Nylon reciclado
Problema: peça saindo da injeção com rajados e quebradiça.
Material Nylon – não tem carga. Qual a temperatura ideal para trabalhar com nylon?
Comentários:
– Precisa desumidificar o nylon antes de injetar. Coloca no silo a uma temperatura de 100 graus, de 3 a 4 horas. Se possível aferir a umidade após desumidificar, ideal que estivesse com menos de 0,20 %. Vai melhorar teu processo e a tendência de desaparecer essas marcas de humidade.
– Igual PE no filme se está úmido raja tudo e fica tipo sem resistência.
– Para evitar a quebra, o correto seria deixar as peças 24 horas em água quente de preferência em 90 ° Graus, mas creio que para essas peças não seria necessário.
– O material é novo ou reciclado, pois eu já coloquei material reciclado na máquina e estava contaminado. Pode ser isto aí, não tem o que fazer.
Autor – reciclado o material.
– Nylon ou poliamida por ser material hidroscópico e para se processar é necessário desumidificar por pelo menos 3 horas sendo virgem, e reciclado 4 horas a temperatura de secagem 80 a 120 graus. Após processamento é necessário hidratar as peças em um tanque com água aquecida de 50 a 80 graus por pelo menos 1hora dependendo da espessura 4 horas! Temperatura de processo dependendo da característica da poliamida PA ciclo espessura varia entre 250 a 280 graus em perfil da menor para maior entre zonas …!
– Qual PA e quanto de carga se houver? É preto ou azul a cor?
Autor – É preto reciclado sem carga.
– Material úmido tem que ser desumidificador.
– Quando disse que o desumidificador “suga” a umidade interior do material… é uma forma de explicar que existem diferença de “aquecer” o material através do secador e tirar a umidade do material pela interferência do desumidificador. O próprio nome já está dizendo DESUMIDIFICADOR.
– Tem que estufar, e depois de injetado hidratar.
– Isso aí, primeiro retira a água (secagem) e depois repõe a água (hidratação por 2 a 8 horas, dependendo da espessura da peça, a 80°C).
– Caso o PA não esteja degradado ou contaminado ficará flexível como um PEAD.
– Realmente estufar 4 horas e depois hidratar à 90 °C à 4 horas….
– Tem que ver temperatura de secagem e tempo. A temperatura de processo depende da matéria prima que se está usando se é 66 ou 6 com fibra sem fibra, virgem ou reciclado depois da injeção tem que dar um tempo de contração e fazer a hidratação das peças.
Autor – Não tem carga.
– Deixa ele na estufa umas 2 horas a 80 graus.
– Umidade, contaminação, material de baixa qualidade com muito moído ou temperatura errada ou tudo isso.
– Sem ter mais informações e/ou medições do processo a resposta vai ser genérica. Mas eu coloquei na ordem de importância.
– Colocar o material em estufa. – Pode ser temperatura excessiva
– Nylon 6 220 a 230 Graus Celsius e Nylon 6.6 250 a 260 Graus Celsius.
– Hidratar a peça com água quente.
– Pode ser a temperatura próximo a degradação.
– As poliamidas por serem altamente higroscópicas devem ser desumidificadas conforme data Sheet do fornecedor.
– Processo também deve ser a ficha do fornecedor.
– Este material precisa estar bem desumidificado.
– Precisa estufar a 100 graus por umas 3 horas, com temperatura a 248 graus bem distribuída, se não funcionar sua matéria prima está comprometida com a qualidade, estufa com misturador central, evaporação da umidade.
– Acima de 240 graus já se consegui trabalhar, o material tem que ser estufado entre 80/90 por 6 já ou mais.
– Hidratar com temperatura de 60 graus 2 horas ajuda a não quebrar.
– Matéria prima pode estar contaminada, matéria prima pode estar úmida, 3 horas o mínimo para estufagem do material.
– 250 a 290 graus.
– Não deixar entrar umidade no material, temperaturas do cilindro 300 C⁰ a da garganta deixa em 80 C⁰, verificar dosagem e contrapressão, contrapressão coloca em 100 bar a 1 passo e velocidade de dosagem baixa uns 230 ou 170, aí você vai ter uma homogeneização melhor no momento de injetar.
– Com relação a quebra precisa hidratar a peça deixar na água.
– Estufar o material por 6 horas e baixar temperatura de processo pra evitar degradação.
– Dependendo do material de duas a três horas.
– Manchas características de umidade do material.
– É preciso estufar material, está com umidade. Primeiro, precisa ver se é 6 ou 66, porém está com umidade devendo estufa mais, precisa ver também se o pigmento é para nylon.
– PA com fibra. Temperaturas baixas.
– Desumidifica o material durante umas 4 horas a 280 graus as manchas vão sumir e sobre a peça quebradiça tem que ver se não há contaminação no material também são hipóteses.
– Desumidifica que para de quebrar e fica sem as manchas de unidade.
– Na verdade, o desumidificador tem que ser ligado ao Secador, o desumidificador faz com que o secador trabalhe com ar a circuito de fechado para alcançar o ponto de orvalho.
– (Tem sílica gel e peneira Molecular e tem sistema regenerativo).
– Mas dá pra fazer isso no seu SECADOR (FIZ EM VÁRIOS), só vai dar trabalho, vai ter que direcionar o ar de saída para a entrada, e colocar uma válvula para reduzir ou abrir a entrada de ar (existe no mercado o nome é filtro reciclador de ar, no filtro coloque elementos de sílica gel (não duram muito pois não tem o processo regenerativo) se puder colocar um movimentador de material, um motor e uma rosca pra que o material tenha o mesmo tempo de núcleo como da lateral de secagem e desumidificação.. se não quiser gastar com o desumidificar, isso é um PALIATIVO.
– Funciona, mas sem precisão, isso vai depender o que a peça exige.
– Além de pré secar, injetar com NYLONFLEX HIGHTERM também ajuda.
– Para Nylon não pode ser usado Secador…Tem que ser Desumidificador…O Secador aquece o material e no núcleo continua a umidade. o Desumidificador “suga” a umidade e joga no ambiente.
– Material tem que ir para secador, uma estufa para tirar umidade, geralmente e isso e também injetando um pouco mais rápido.
– Avalie se esse master tem a base correta para nylon, outro ponto é a desumidificação do material.
– É necessário também aquecer o molde no mínimo a 90 graus para o material fluir melhor.
– Pode ser umidade da matéria prima. A temperatura seria 290, 280 e 270 graus.
– Depois de injetado hidratar na água quente.
– Estufa o material no tempo e temperatura indicado antes de injetar e depois coloca as peças para hidratar.
– Material contaminado e falta de desumidificar o Nylon.
– No mínimo 3 horas de estufa a pelo menos 90° e baixa a vazão de injeção.
– Se estufou bem o material pode ser contaminação o material é novo ou reciclado.
– Material pode estar úmido, porém pode está forçando a injeção também, se aumentar o fluxo de material vai ajudar.
– Nítido a umidade nas peças. – Sinal de umidade ou material contaminado.
– Deixa o material estufar no mínimo 4 horas – Pode ser umidade no material.
– Colocou material na estufa temperatura dele 250 a280 graus eu uso.
Jarra / Esbranquiçado / Policarbonato
Problema: Peça injetada em policarbonato está apresentando mancha branca.
Comentários:
– Use 0.3% do aditivo AXEL da Audrix.
– Serve pra dar mais fluidez?
– Limpa o molde com desengripante ou solvente.
– Veja se o molde não está soando.
– Material pouco estufado.
– Já injetava e não saia? Ou trocou de M.P agora? Pode ser saída de gases.
Autor – Matriz nova.
– Então pode ser saída de gases mesmo.
– Umidade e se estiver trabalhando com descompressão diminui ou desliga.
– Esse material tem q ser estufado 120 graus.
– Trabalha com a água da parte móvel na metade e se possível água natural, pouca temperatura nas zonas e pouca sucção, pouca velocidade também ajuda
– Característica de umidade do material…
– Já injetou peças boas? Se afirmativo está queimando, ou por temperatura ou velocidade de injeção, ainda pode ser material. Ou o pigmento húmido. O pigmento deve ser próprio apara policarbonato se for a base de EVA ou PE vai queimar também…
– Geralmente isso é muita velocidade e muito calor ok?
– Precisa ler as instruções de utilização. Material higroscópico….
– Abre o fechamento para ver se sai a mancha branca, se saí é saída de gás.
– E aumenta a temperatura do molde.
– Velocidade de injeção baixa.
– Usa resfriamento com água natural na placa fixa do molde.
– O molde tem câmera quente? Se caso for deve está ficando material frio no gate, já aconteceu comigo.
– Temperatura da matriz.
– Policarbonato tem que ser estufado, verifica a descompressão se está muito elevada, pois isso causa essas manchas de espirrado.
– Se mais peças estão saindo com o mesmo problema no mesmo ponto, pode ser que seja o molde. Da uma olhada nas saídas de gases, podem estar entupidas, abaixa um pouco a velocidade de injeção, pode ser que esteja queimando em decorrência do atrito.
Pente / Mancha de umidade / Material ABS
Problema: no ABS parecer ser umidade mais foi estufado.
Comentários:
– Recua o conjunto de plastificação e veja se continua purgando constantemente. Se o material purgar demais estralando, muita umidade, se purgar e grudar muito na ferramenta que manusear, material está queimado.
– Tem um aparelho próprio para medir a umidade, esse modelo utilizo aqui na empresa.
– Vale lembrar que, se está usando uma resina recuperada que não tem uma mistura física do tipo aditivo na qual se trata de um tipo de pellets que não fazem parte do ABS, realmente pode ter um problema sério de contaminação.
– Se realmente foi tirado a umidade do material um dos problemas está na base do funil. Na base do funil deve circular água da torre e nunca água gelada. Pode ocorrer condensação gerando umidade interna do canhão como a temperatura é muito alta ocorre a ebulição e os gases gerados são queimados causando a mancha na peça. Caso só tenha água gelada fecha a água da base do funil.
– Não há fotos detalhadas, pode haver umidade (verifique a eficiência, secador verificando a umidade residual após a secagem não deve exceder 0,04%) Tempo mínimo de secagem 4h, dependendo do tipo de ABS, varia de um mínimo de 70 ° C a um máximo 90 °. Outra causa podem ser jatos livres de frio vindos dos dentes, mas seria necessária uma foto do detalhe. Enquanto espera, tente mudar o ponto de entrada do material na cavidade (ponto de injeção).
– Se o material foi colocado no desumidificado e continua desse jeito, pode ser contaminação do material por outro como PP por ex. Se for possível tente trocar o lote de material.
– Material parece ser recuperado, ou industrial. Verificar possível contaminação no mesmo. E produzir com temperatura abaixo de processamento. Temperatura de 180 graus vai ajuda no processo, e utilizar uma contra pressão alta quase parando a rosca.
– Parece que não foi estufado verificou se estufa está funcionando bem já tive problema é era na estufa não estava ligando temperatura problema no termopar.
Autor – A temperatura da estufa está em 120 graus
– É um funil secador.
Autor – Então contaminação
– Outra questão, é estufar, mas depois abastecer muito a máquina, encher o silo, o material higroscópico volta a puxar umidade do ar, ocorre onde trabalho quando abastecem demais o metalizado. Deve se abastecer de pouco em pouco. Verificar se foi misturado com material imiscível que acabam não se fundindo.
– Só porque está atingindo temperatura, não quer dizer que está estufado …se a sílica estiver saturada, não estufa o necessário.
– Tem aparelho que mede a % de umidade.
– Acho que está temperatura alta e está queimando o material, pode ser bem assim .
– Disse no início que já tinha desumidificado o material.
– Parece umidade no material.
– ABS reciclado, se tiver realmente seco contrapressão resolve.
– Parece contaminado este material.
– Tem que desumidificar… estudar apenas esquenta o material.
Autor – O material está cheio de banho de prata pode ser isto.
– O ABS deve ser estufado a 100 ou 120 graus por pelo menos 3 horas e não pode injetar com muita velocidade não…espero ajudar.
– É visível que continua úmido, tempo de secagem e ou temperatura fora de valores de referência.
– Pode estar degradando. Os sintomas de defeito são bem parecidos. Abaixa a temperatura não quanto está aí… Tenta abaixa para uns 200 graus.
– Alta velocidade de injeção faz isso também …tem que diminuir a velocidade, mas pelo jeito é umidade no material… tem que verificar a estufa …
– Está parecendo umidade ou contaminação do material.
– Material de terceira, sucata.
– Esse ABS é muito sem vergonha.
– Foi estufado ou cozido?
– Muita temperatura também estraga.
Autor – Estufado.
– Em secador ou desumidificador?
– Aí compra agora um ABS bom e vai usando 5 % do outro junto.
– Pode pedir para seu ferramenteiro fazer saída de gás pode resolver.
– Pode ser que o limite da descompressão está grande.
– Esse material está misturado com PC.
– Baixa e velocidade e dosa que te ajuda.
– Qual tipo de material está usando novo ou reciclado?
– Se for moído vai ter que peneirar para tirar o pó.
– Veja se não ė excesso de pó.
– Parece estar contaminado com antichama.
– Tenta abaixar a temperatura e vê se continua purgando, material recuperado pode dar esse problema. Pode ter resíduo de poliacetal e quando recua o bico fica estalando.
– Isso até parece restos de outro material? ABS e PP não liga e faz esse efeito.
– Degradação… está trabalhando com granulometria uniforme, ou tem pó misturado?
– Tenta trabalhar com temperatura (diminuir se possível) e reduzir velocidade de injeção.
– Bem provável que seja velocidade, tive esse problema também e consegui diminuindo a velocidade.
– Pode ser temperatura do canhão muito alta.
– Pelo aspecto do material na foto, realmente parece contaminação.
– Excesso de temperatura também faz isso.
Roda / Falta de brilho / Material POM
Problema: lado da injeção não fica brilhante como no restante.
Rodinhas têm injeção submarina. São tiradas feitas em POM com o molde aquecido a 80 graus. Preciso deixar acabamento uniforme.
Comentários:
– POM gera muito gás, não é fácil tirar peças 100%, mas melhore as saídas de gás que o resultado melhora muito.
Autor – Obrigado, mas será que não irá fazer mais rebarba? É que onde tem a saída de gases não devia fazer rebarba.
– Se caso não for Câmara quente, resfriar o molde que o POM aceita molde resfriado 12c⁰.
Autor – Não é câmara quente, posso tentar resfriar o molde, mas como têm injeção submarina por vezes fica material nesses canais. Basta ter tempo de resfriamento a mais que ficam em alguns canais entupidos, em parte.
– Acabamento superficial geralmente está ligado a injeção, será que seu processo permite mais velocidade e pressão? já injetei muito POM e realmente o acabamento não era uniforme e em muitos casos até feio.
– Caso nada resolva, tenta dar um jateamento na cavidade semelhante a uma textura fina para poder disfarçar a deficiência da injeção. POM dependendo do produto é muito complexo para injetar sem ter problemas na superfície.
Autor – Ela já tem uma ligeira texturização, mas é só na parte frontal. Mas posso propor mandar texturizar tudo. Que material achas mais adequado para injetar esta peça?
– Para qual aplicação será utilizada este tipo de roda?
– Se o problema está no lado da injeção, faço uma pergunta molde de câmara quente ou canal de injeção? Trabalha com perfil de injeção talvez achar a posição e a velocidade correta. Não lembro de ter trabalhado com este tipo de material ainda, mas com o PVC que já trabalhei também faz isso, e ajusta-se na posição de injeção.
Autor – É por canal de injeção, não tem câmara quente. Da próxima vez que colocar o molde vou tentar ajustar novamente.
– O POM tem esse efeito assim como o PC. Tenta a entrada o mais lento possível e depois rápido para tentar estabilizar, podes também aumentar a temperatura do molde, mas cuidado com as cotas da peça se for rigoroso.
Autor – Na próxima vez que colocar o molde irei experimentar.
– Se o molde tem o mesmo polimento e apresenta brilho diferente entre as duas placas, pode ser diferencial de temperatura entre placas. Reveja refrigeração / Aquecimento.
Autor – A diferença que faz é na mesma placa, mas em um dos lados de cada peça na entrada de material fica sempre mais opaco, no restante fica brilhante, excluindo onde é ligeiramente texturizado.
– Aumenta a temperatura até os 90 graus e dá lhe mais velocidade, mas com o POM cada caso é um caso.
Autor – Na próxima vou experimentar para ver se melhora.
– Verifica se a pressão da injeção está de acordo com o molde.
– O POM para estas marcas é horrível, mesmo. Consegui amenizar em uma peça que fazia, estufando com o pigmento. Com a temperatura uns 30 ⁰C a mais que pedia o Data Sheet do material.
Autor – tenho desumidificado o material a 110 graus e depois é que tenho pigmentado. Na próxima vez que tirar peças vou experimentar subir mais a temperatura para ver se faz diferença.
– Sim, aumenta as temperaturas, assim consegue diminuir a velocidade de injeção, estas marcas ocorrem devido ao atrito. Mas zerado é muito difícil no POM.
Capacete / Manchas / Material PP
Problema: peças saindo com manchas
Molde de casca de capacete, parede fina, injetando em pp copolímero de alta fluidez, e PP random. O molde antes era espelhado e não tinha nada de problema, só que depois de modificação com a texturização da fêmea e jateamento do macho, as peças começaram a sair com manchas. Aparentemente os de cor translúcido não dá pra ver, mas no preto aparece muito, estamos achando que agora é só processo, pois a ferramentaria já aumento canal de entrada de matéria e outras melhorias. Não testamos ainda com aquecedor no molde. Aqui nesta firma o pessoal trabalha com um processo de só uma zona de injeção, tentei acionar todas as zonas para tentar controlar todo o processo de injeção, não adiantou, temperatura do material está no bico 215-210-205-200.
Comentários:
– Para PP Random aumenta a contrapressão. Se não der certo, tenta colocar uma parte de PP Homopolímero que ajuda na fluidez. Não passar de 30% de PP homo, pois diminui a resistência ao impacto.
– Aqui na empresa também trabalhamos com casco de capacete, e como isso é parede fina, tem que ter bastante velocidade e pressão. Produzimos isto numa máquina Arburg com acumulador de pressão e não temos este tipo de problema.
– Veja se na parte texturizada se existe solda na matriz, pois se tiver esta mancha vai ficar mesmo, porém, caso tiver solda, pode retirar a solda e colocar um postiço do mesmo material (costuma tirar um pedaço do próprio material).
– Essas marcas de fluxo você tira, com água quente no molde. Como foi feita a texturização o material perde velocidade dentro da cavidade e a água quente ajuda a conter tudo isso.
– Tenta escalonar a injeção, aí no ponto de injeção parece estar estrangulando a injeção. Coloca para escalonar, da primeira injetada, pressão, velocidade lenta, depois da um tiro.
Autor – O dono desse produto resolveu mandar espelhar de novo, pois comparando a peça espelhada com a fosca, a espelhada se destaca mais. Podemos não ter tido o tempo pra resolver o problema, mas absorvemos tudo o que falaram para aplicar futuramente.
– Aparentemente parece ser por falta de saída de gás. Se for saída de gases, tente diminuir o travamento do molde, ajuda a saída de gás. Outro detalhe não use muita descompressão, só o suficiente para não vazar material no bico. A entrada de ar no canhão pode gerar manchas por efeito diesel na injeção.
– Molde tem canal quente? Só um ponto de injeção? Pode aumentar essas temperaturas para melhorar a fluidez, PP trabalha com até mais de 300⁰ C em ciclos rápidos.
– (Já vi casos de passar de 400⁰C).
Se estiver usando água gelada na parte fêmea, tente usar água industrial.
– Já resolvemos esse problema mandando texturizar de novo pois qualquer produto no molde antes da textura pode ter ficado mancha na textura.
– Eleva a temperatura para 230 graus e aumenta a contrapressão, aí assim comece a trabalhar velocidade de injeção…
– Fluidez
– De preferência com óleo quente no molde. Tiramos luminária que não poderia ter riscos, muito menos mancha.
– Mancha que tem nas peças tem que ligar extrusora baixa bem velocidade aumentar temperatura controlar a pressão suficiente
– Toda textura dificulta o fluxo do material, ainda mais quando a textura é nova.
– Use um PP com maior fluidez.
– Hoje no mercado você encontra fluidez de 2 a 80.
– Todos os recursos de máquina ou de aquecimento são palestinos e você fica com uma margem muito pequena de regulagem, o que causa muitas variações.
– Use PP com fluidez acima de 40.
Autor – Vamos tentar final de semana de volta com o aquecedor, e um pp com maior fluidez, máquina Tederic d200 nova.
– Cuidado com a fluidez porque diminui a resistência mecânica da peça.
– Sim, mas neste caso a parede deve ser de 3 a 4 mm e o fato de produto ser todo raiado, naturalmente fica mais resistente.
– Tenta aumentar bem a contrapressão e diminuir a velocidade de dosagem.
– Pode parecer besteira, mas qualquer fluido, óleo ou protetivo no molde tende a manchar ainda mais peças texturizadas e jateadas, confere se as cavidades estão limpas e sem nenhum fluido, se necessário lave o molde com tinner.
Autor – Pensaram nisso aqui, daí deram benzina pra passar no molde. E limparam com tinner.
– Usa aquecedor, melhorando a fluidez do material no molde e o relevo da textura.
– Um aquecedor poderia melhorar esse problema, faz esse teste.
– Aumente seu tempo de injeção, injetando nas velocidades mais baixas que puder ajuda muito nessas manchas de fluxo.
– Devido a essas alterações feito em ambas as partes do molde, criou se uma resistência no fluxo do material injetado. Injetando mais lento o material tem a tendência de fluir por igual sem criar gazes.
– Esse molde tem escape de gás?
– Já fez, estudo de simulação por computador?
– Coloca um chiler de água quente no molde temperatura a 50 graus.
Carretel / Empenamento / Material PP reciclado
Problema: Empenamento na aba do carretel
Molde com quatro cavidades sendo câmera quente e tempo de resfriamento 15 segundos. Material PP reciclado.
Comentários / sugestões:
– Ver o fluxo de injeção, dutos de refrigeração no molde., e maior tempo de resfriamento.
– Faz um gabarito de conformação para terminar de resfriar aumente o tempo de resfriamento ou gelar o molde, se for PP.
– Material errado, usar PS ALTO IMPACTO ou aumentar parede e muito…
– O material realmente não atende a especificação… PP não é para isso…
– Aumentar a parede talvez não ajude, mas criar algumas nervuras sim….
– Acredito que reposicionando as nervuras pode resolver.
– Coloque na água depois que injetar.
– Água gelada e no mínimo uns 30 segundos de resfriamento.
– Mais contrapressão, resfriamento e faz para cair na água e depois recolher.
– Também o resfriamento também faz isso, aumenta um pouco ou coloca água gelada na parte que fica esse lado.
– PP nesse brilho? Não está parecendo PP mais o ideal pra carretel PSHI ou ABS.
– Tempo de resfriamento.
– Crie um dispositivo de conformação.
– Também consegue isso com o recalque, injeto no molde com parede mais fina que isso, e fica retinha com 8 segundos de resfriamento, sem nenhuma deformação.
– Água gelada.
Esperamos ter colaborado com os profissionais!
Fonte: Grupos Técnico em Plásticos e Injeção Plástica
Resumo e edição: Moldes Injeção Plásticos
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TABELAS COM VALORES PARA APLICAÇÕES DE TERMOPLÁSTICOS
INDICAÇÕES PARA O PROCESSAMENTO DE DIFERENTES MATERIAIS PLÁSTICOS – 01
INDICAÇÕES PARA O PROCESSAMENTO DE DIFERENTES MATERIAIS PLÁSTICOS – 02