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ESTUDOS E PESQUISAS DESENVOLVEM PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DE POLÍMEROS

1 – Estudo desenvolve fibras de banana e abacaxi para reforço de termoplástico

2 – Revestimento polimérico ajuda na limpeza de superfícies sujas com óleo

3 – Polímeros alternativos abrem novos caminhos para próteses cirúrgicas

4 – Material polimérico é usado para detectar a qualidade dos alimentos

5 – Polímeros assumem formas 3D pré-programadas, eliminando o uso de moldes

6 – Resinas reativas facilitam o processo de termoformação e extrusão de filmes

7 – Processo converte PS e PET em material biodegradável

8 – Contêiner colapsível feito de compósito pesa 19%menos que os de aço ou ferro.

9 – Molas de compressão feitas em plástico de engenharia substitui metal.

10 – Plásticos na fabricação de tampas de bueiro e bocas de lobo

 

 

1 – Estudo desenvolve fibras de banana e abacaxi para reforço de termoplástico

Um grupo de pesquisadores brasileiros está ampliando as fontes vegetais usadas na obtenção de fibras naturais. Baseadas na celulose, que servem de reforço de termoplásticos. Depois de bem sucedidas experiências com fibras oriundas do curauá, casca do coco e sisal, a equipe passou a usar também fibras provenientes da banana e do abacaxi.

A técnica usada na extração das fibras vegetais consiste na adaptação do processo de polpação, tradicionalmente empregado na fabricação de papel, e que se baseia na separação da celulose da madeira por artifícios mecânicos ou químicos, associada a métodos já consagrados para produção de fibras e nanofibras. Assim sendo, a equipe de pesquisadores separa a celulose presente no caule da bananeira e na folha do abacaxi por polpação e a submete a processos tais como a eletrofiação (electrospinning), que usa campos elétricos de alta tensão e baixa corrente para a produção de fibras.

O material final pode ser usado na forma de macro, micro ou nanofibras, dependendo da exigências da aplicação. Tanto a resistência mecânica quanto as propriedades finais do termoplástico reforçado com essas fibras podem ser desenvolvidas sob medida a partir do controle do volume e da dimensão das fibras. Outro fator utilizado para gerenciar as propriedades finais do material é a origem da fibra. Segundo pesquisa, a resistência conferida pelas fibras da banana, por exemplo, pode variar de acordo com o tipo de bananeira que dá origem ao material.

 

Tampa de porta-luva, peça injetada com PP reforçado com fibras naturais .

As nanofibras da banana e do abacaxi já vêm sendo comparadas às fibras de poliamida (PA), aramida, também conhecida sob a marca Kevlar, e carbono. Em relação às fibras de vidro, as nanofibras chegam a ser 30 vezes mais leves e 3 a 4 vezes mais resistentes em matrizes de polipropileno (PP). “O uso de 0,2% em peso dessas fibras pode aumentar em 50% as propriedades mecânicas dos materiais”, informou o professor.

As fibras são originárias de fontes renováveis, têm baixo custo, baixa densidade, ausência de toxicidade e maior facilidade de compostagem ao final da vida útil. Mas ele também observa que o processo empregado na obtenção das fibras tem custo elevado: “são necessários vários ciclos e o processo leva dias”, por isso, o material deve ser endereçado a aplicações de alto valor agregado, que podem ser encontradas na indústria automobilística, médica, farmacêutica e odontológica.

 

Estrutura de cabide, peça injetada com PP reforçado com fibras naturais .

A equipe, não pode fornecer informações mais detalhadas das propriedades mecânicas das novas fibras. O estudo foi realizado sob a coordenação do professor Alcides Lopes Leão, da Unesp, em Botucatu (SP) para uma empresa privada vinculada ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o qual a universidade mantém acordos de cooperação, e tinha como objetivo encontrar aplicações mais nobres para os sub-produtos do abacaxi e da banana, atualmente empregados em alimentação animal. Segundo o professor, uma nova parceria vem sendo discutida com uma companhia malaia para o estudo da aplicação dessas nanofibras em revestimentos à prova de balas, atualmente confeccionados com fibras de aramida.

O professor Alcides pesquisa fibras naturais desde 1995: foi ele quem descobriu o potencial das fibras de curauá em reforços de termoplásticos. Fonte : Plástico Industrial

 

2 – Revestimento polimérico ajuda na limpeza de superfícies sujas com óleo

Durante o encontro nacional da sociedade norte-americana de química, cientistas da Universidade de Purdue (EUA) apresentaram um revestimento à base de polímeros que pode ser aplicado em superfícies de fábricas e armazéns e que não apenas é capaz de repelir óleo, como também facilita a limpeza desses ambientes somente com água, reduzindo a necessidade do uso de detergentes e solventes muito fortes.

Esses revestimentos poliméricos têm propriedades “auto-limpantes”, impedem o embaçamento de determinadas superfícies e são aplicados na forma de camadas por meio de diferentes processos, tais como spray, imersão ou de forma rotativa.

As camadas apresentadas são até 20.000 vezes mais finas que um cabelo humano e compostas por polietileno glicol (PEG), o qual atrai água e que contém no interior de suas moléculas uma substância química chamada fluorina, que, por sua vez, apresenta um grupo funcional semelhante ao do PTFE. Essa estrutura faz com que as moléculas de água passem através da fluorina, funcionando como um tipo de barreira para as moléculas maiores de óleo. Depois, o PEG atrai essa água para a superfície em que foi aplicada a camada.

“Se você colocar uma gota de óleo e uma gota de água perto uma da outra, será possível ver que a água se moverá por baixo do óleo e fará com que ele caia da superfície”, explica Jeffrey Youngblood, professor da Faculdade de Engenharia de Materiais da Universidade de Purdue e responsável pelo projeto.

Assim, além de ajudar na limpeza de superfícies, o revestimento também impede que determinadas superfícies, embacem, como boxes de banheiro, óculos e vidros de automóveis.

O revestimento já foi testado em materiais como celulose, vidro, metal, concreto, cerâmica e alumínio, sendo previstos testes em outros materiais, como madeira e plásticos. Entre as principais aplicações estão óculos em geral, desde os de grau até os usados por patinadores.   Fonte :Universidade de Purdue – Plástico Industrial

 

3 – Polímeros alternativos abrem novos caminhos para próteses cirúrgicas

Quando o assunto é implante de próteses cirúrgicas, um dos maiores desafios está em produzir materiais plásticos que possam ser utilizados nesse tipo de aplicações e que não sejam rejeitados pelo corpo humano.

Para resolver essa dificuldade médica, instituições de ensino têm investido cada vez mais em pesquisas sobre materiais biocompatíveis para substituir os materiais comumente utilizados nessas aplicações, como ligas metálicas, materiais cerâmicos e compósitos poliméricos.

É o caso da Universidade de Twente (Holanda),que, por meio de seu núcleo de pesquisa sobre química de polímeros e biomateriais, estuda há quatro anos o poli (DL-ácido láctico) (PDLLA), um polímero biodegradável produzido a partir do poli (ácido láctico) e que pode ser absorvido pelo corpo sem trazer prejuízos à saúde dos pacientes.

Além de ser biodegradável e biocompatível, essa resina ainda apresenta características como excelentes propriedades mecânicas e químicas, proporciona uma boa interação entre material e células, e tem a capacidade de se adequar ao tipo de tecido que está sendo trabalhado, o que faz com que ela seja interessante para aplicações médicas.

‘’Materiais ósseos, por exemplo, devem ser rígidos e sais de cálcio devem ser capazes de se precipitar na estrutura criada.

Por outro lado, essas mesmas características não são desejadas no caso de outros tipos de tecidos mais suaves’’, justifica Dirk Grijpma, responsável pela pesquisas.

O polímero pode ser processado utilizando-se uma máquina de prototipagem rápida por estereolitografia (SLA, stereolithography apparatus), o que garante a produção de peças com o formato e tamanho preciosos.

A estereolitografia é um processo de produção de peça em formato tridimensional a partir de arquivos digitais, utilizando resinas fotossensíveis compostas por manômeros, fotoiniciadores e aditivos, através de um feixe de laser ultravioleta.

No entanto,esses materiais considerados frágeis possuem fortes ligações químicas, que não podem ser quebradas com facilidade,diferentemente do PDLLA.

De acordo com Grijpma, o fato de conseguirem produzir uma resina cujas ligações químicas podem ser quebradas pelo próprio organismo apresenta grandes vantagens frente a outros materiais.

‘’Se, por exemplo, uma criança apresenta um problema na válvula de seu coração, é possível criar uma imagem 3D desta válvula a partir de uma tomografia computadorizada e produzir um modelo com a nova resina por meio da estereolitografia.

Se a estrutura utilizada for porosa, as próprias células da criança podem ser colocadas no modelo.

A porosidade permitirá que nutrientes cheguem às células, fazendo com que o tecido se regenere.

Em uma última fase, a estrutura será absorvida e somente o tecido natural permanecerá’’, explica o pesquisador.

Outra aplicação médica que pode ser destacada é a criação de estruturas para corrigir má formação em crânios.

Segundo o pesquisador, pode-se criar o formato desejado de forma precisa por estereolitografia, fazer uma cultura de células provenientes do paciente nesta estrutura, o que permitirá a regeneração do tecido ósseo.

Até o momento, a equipe realizou apenas testes in vitro para verificar a compatibilidade celulat e a biodegradabilidade, os quais apresentaram resultados positivos, sendo que o próximo passo do estudo é analisar o uso de resina em animais.

A pesquisa é financiada pela União Européia e não tem previsão para entrar em fase comercial.

Fonte: Revista Plástico Moderno

 

4 – Material polimérico é usado para detectar a qualidade dos alimentos

Professores da Unesc (Sta Catarina) desenvolveram um material polimérico feito com copolímeros sulfonados o qual possui propriedades sensores que verificam se um alimento está apto ou não par ao consumo, por meio da mudança de cor em função do pH do meio que estiver em contato. A princípio, esses copolímeros podem ser usados em qualquer embalagem plástica e inseridos na forma de tarjas ou então processados junto com os materiais normalmente utilizados em embalagens. O produto faz parte do projeto. “sensores de qualidade para embalagens de alimentos”, e conta com a participação de Marcos Marques da Silva Paula, Márcio Fiori e Luciano da Silva. “O Material pode ser empregado para alimentos que, em caso de degradação bioquímica, sofram variações drásticas de pH, tais como produtos lácteos”, explica Marcos.

Para garantir o contato desse sensor com os alimentos diversos testes foram realizados, inclusive os que verificam a curva de titulação potenciométrica para determinação das espécies em equilíbrio, o valor exato de pH em que ocorre a mudança de cor, bem como testes de contato entre o material e leites de diferentes pH’s. além desses, ainda estão sendo feitos testes de estabilidade e toxicidade para os dispositivos.

Há previsão de que o material comece a ser produzido em escala industrial ainda este ano, pela MLMtec, empresa de base tecnológica fundada pelos professores envolvidos no projeto e que fabricará e comercializará os sensores. Ainda segundo Marcos, os produtos lácteos deverão ser os primeiros a conter o dispositivo, já que há a intenção de lançá-lo em embalagens de leito tipo C.     FONTE : Notícia Plastico Industrial

 

5 – Polímeros assumem formas 3D pré-programadas, eliminando o uso de moldes

Com base em teoremas matemáticos e na tensão interna existente em superfícies planas, Eran Sharon, Yael Klein e Efi Efrati, todos do instituto de Física Racah da Universidade Hebraica de Jerusalém (Israek) desenvolveram um método para programar a transformação de discos poliméricos em peças tridimensionais. O processo ocorre de modo muito similar ao verificado nos polímeros com memória de forma, com a diferença de que o formato inicial é reversível e o material pode adquirir diferentes formatos, dependendo de como ele for programado.

Discos poliméricos transformados em materiais com o formato de um sombreiro (chapéu típico mexicano) por meio da técnica desenvolvida a partir de teoremas matemáticos e do estudo da tensão interna em superfícies planas (Foto: Universidade Hebraica)

Os discos foram formulados a partir de N-isopropilacrilamida (NIPA), bisacrilamida (BIS) e catalisadores para iniciar a polimerização. A formulação deu origem a um hidrogel que se contrai sob temperaturas de 33º C, ocasionando uma distorção que, desde que precisamente controlada, pode impor uma geometria tridimensional ao material. Para isso, os discos são elaborados com diferentes concentrações da NIPA em pontos específicos. Como demonstração técnica, os físicos programaram um disco polimérico para adquirir um formato de um sombreiro (chapéu tipicamente mexicano de aba larga).

“Além de a transformação ser reversível, também é possível fazer com que o material passe de uma configuração a outra quase sem limitações Com isso, um mesmo disco pode apresentar configurações muito diferentes, dependendo do grau de ativação (concentração de NIPA) encontrado nele”, explica Sharon. Mas, para projetar formatos determinados, é preciso usar a formulação matemática apropriada.

Os físicos ainda desconhecem aplicações específicas que o material desenvolvido possa ter: “usamos o material mais conveniente ao experimento sem visar uma possível aplicação para ele, mas acreditamos que todo o resultado obtido e os conceitos empregados possam ser aplicados a outros materiais, desde que eles sejam capazes de se contrair e de expandir, e esses materiais já existem”, afirma o pesquisador.

Instituto de Física Racah da Universidade Hebraica de Jerusalém   Fonte: Revista Plástico Industrial

 

 

6 – Resinas reativas facilitam o processo de termoformação e extrusão de filmes

A Nova Chemicals (EUA) desenvolveu a resina reativa UPES, uma combinação de polietileno e poliestireno, que auxilia o processamento de materiais e garante uma melhoria no desempenho do produto final.

Segundo dados da empresa, essa resina pode ser usada como aditivo e possui compatibilidade com diferentes tipos de materiais poliméricos, tais como polietileno de baixa densidade (PEBD), polietileno de alta densidade (PEAD) e polipropileno (PP), além de aumentar a janela de processamento de grande parte das poliolefinas.

‘’Em parceria com transformadores, conseguimos verificar que a adição do grau UPES-1315-F ao PEAD na formulação melhorou a distribuição do material durante o processo de termoformagem, evitando o surgimento de rugas.

Com isso, na mesma aplicação consome 20% menos material e obtêm-se tempos de ciclo 33% mais rápidos’’, explicou Jennnifer Moorhouse, da Nova Chemicals.

A resina também foi testada como aditivo em outros processos, tais como rotomoldagem de produtos espumados, em que aumentou o índice de fluidez do fundido do PEAD.

No mercado de produção de espumas, a adição de UPES ao polietileno ocasionou diminuição de densidade da resina, enquano manteve suas propriedades mecânicas.

Além de facilitar o processamento e melhorar as características de resinas comuns, outro atrativo da linha UPES está no próprio desenvolvimento do material .

A princípio, o poliestireno e o polietileno são resinas imiscíveis. Para resolver esse problema, a empresa criou uma técnica denominada Qinnex, a qual permite que diferentes resinas sejam unidas de forma a produzir novos polímeros. No entanto, por ser uma técnica patenteada, a Nova Chemicals não forneceu mais detalhes sobre o processo.
Fonte:Notícias Plástico Industrial março/2010

 

 

7 – Processo converte PS e PET em material biodegradável

Pesquisadores desenvolveram um método que mistura princípios de microbiologia e química para transformar o poliestireno (OS) e o poli (tereftalado de etileno) (PET) em polihidroxialcanoato (PHA), um polímero biodegradável.
O estudo surgiu da necessidade de converter resíduos plásticos em produtos com alto valor agregado, já que o percentual de plástico reciclado ainda é baixo e tem um mercado limitado. Além disso, a iniciativa visa a diminuir a quantidade de embalagens plásticas nos depósitos de lixo.

Resina poliestileno (PS) – granulado.

“Há poucos estudos visando a transformação de plásticos de origem petroquímica em plásticos biodegradáveis. Por isso estamos apostando no plástico biodegradável, que tem mais valor do que os produtos reciclados e também é ambientavelmente amigável”, explica Kevin O’Connor, responsável pela pesquisa no Centro de Síntese e Química Biológica (CSCB, Centre for Synthesis & Chemical Biology) da Universidade de Dublin (Irlanda).
O método de obtenção do PHA pode ser assim descrito: primeiramente, o plástico é aquecido a vácuo (pirólise) para voltar à sua forma monomérica (poliestireno em estireno e PET em ácido tereftálico), produzindo gás e óleo. O material resultante é, então, introduzido em uma colônia de bactérias do tipo Pseudomonas putida CA-3, as quais utilizam as cadeias de carbono presentes nesse ambiente como uma fonte de energia para ferramentarem e crescerem.

No final de seu ciclo de vida, as bactérias ainda aproveitam esse mesmo carbono como estrutura para produzir o novo plástico biodegradável (PHA) dentro de suas células. Produzido o polímero, ele pode ser extraído das bactérias usando detergentes simples ou, de maneira mais eficiente, como solventes orgânicos. O PHA possui alta resistência ao calor e é indicado para aplicações em filmes para a agricultura, embalagens e dispositivos médicos.

Resina PET granulada.

Embora tenha apresentado bons resultados, os pesquisadores ainda procuram novos caminhos para melhorarem o processo. Um desses caminhos está na própria utilização das bactérias para a produção do PHA. “Atualmente apenas um terço a um quarto da célula é preenchido com o plástico e o queremos aumentar esse preenchimento para um patamar de 50 a 60%, destaca O’Connor. Segundo o pesquisador, o estudo contou com a participação de inúmeros parceiros e já despertou o interesse de algumas empresas. No entanto, seus nomes não podem ser divulgados em razão de contratos de confidencialidade.          Universidade de Dublin –WWW.ucd.ie

 

 

 

8 – Contêiner colapsível feito de compósito pesa 19%menos que os de aço ou ferro.

A companhia holandesa Cargoshell desenvolveu para o mercado mundial um contêiner colapsível produzido a partir de um material compósito. O recipiente é 19% mais leve do que o de aço e pode ter o seu tamanho reduzido em até 75% quando “dobrado”.

Tanto a redução de peso do contêiner quanto sua capacidade de se dobrar e desdobrar barateiam os custos de transporte de diversos bens. Acredita-se que atualmente 40% dos contêineres transportados pelo mundo estejam vazios.Segundo a fabricante Cargoshell, a economia em gastos com combustível gerada pelo transporte das novas caixas entre a Europa e a China pode chegar a € 5.200 por navio.


O contêiner colapsível Cargoshell pesa 400Kg menos que um contêiner de aço e tem seu tamanho reduzido em até 75% quando dobrado ; cada operação de dobramento e desdobramento do recipiente é realizada em 15segundos.


Enquanto um contêiner tradicional de 22 pés – com 6,70 m de comprimento e aproximadamente 2,43 de largura – pesa 2.200 kg, o de compósito pesa 1.800 kg. O novo contêiner também recebeu cantoneiras metálicas para reforçar a caixa. Segundo a empresa , cada uma das operações de dobramento e desdobramento do recipiente pode ser realizada em 15 segundos e são feitas por um único operador com o auxílio de uma empilhadeira.

A Cargoshell não revela qual é o compósito usado na fabricação do recipiente nem fornece informações sobre o processo de fabricação do novo contêiner, que ainda está em fase de desenvolvimento, mas revelou que o material usado é mais resistente que o metal. O novo recipiente apresenta ainda uma vantagem ambiental. Enquanto são emitidos 3.850 kg de CO² durante o processo de fabricação de um contêiner de aço, a produção do recipiente tem uma emissão 52% inferior – de 1.850 kg de CO².

De acordo com a empresa, após obter a licença inicia a comercialização e distribuição de produtos no contêiner colapsível. Depois disso, ela pretende iniciar a sua produção em escala. Fonte: www. Cargoshell.com

9 – Molas de compressão feitas em plástico de engenharia substitui metal.

O uso de polímeros em substituição ao metal está alcançando áreas em que até pouco tempo não eram cogitadas por muitos especialistas do mercado. A Lee Spring, fabricante norte anunciou o desenvolvimento de uma mola de compressão feita em plástico de engenharia. A peça, denominada Leep, é fabricada com a resina Ultem, desenvolvida pela saudita SABIG Innovative Plasties (São Paulo, SP). A matéria-prima é composta por 70% de pó vidro.

Além de atender algumas necessidades básicas para a dessas molas (com alta relação resistência/peso e estabilidade térmica), a resina proporcionou vantagens importantes sobre os objetos de liga metálica tradicional, como resistência à corrosão, propriedades não magnéticas, isolamento, inércia, baixa toxicidade quando exposta a chamas e capacidade de ser reciclada.

Os executivos das empresas envolvidos afirmam que em aplicações navais, por exemplo, esses materiais duram mais devido a sua resistência à água salgada. No segmento de dispositivos médicos, as molas evitam o custo de revestimento, necessário para molas metálicas, pois estas podem interferir nas imagens de diagnósticos.


Molas feitas com plástico de engenharia atendem às novas necessidades das empresas, como resistência à corrosão e propriedades não magnéticas.

A resina Ultem possui estabilidade mecânica até 170ºC, alta resistência à corrosão e compatibilidade com vários produtos químicos, inclusive ácidos fortes, bases fracas, essências aromáticas e cetonas, além de ser compatível com a maioria das normas mundiais, inclusive RoHS e REACH.

As molas podem ser confeccionadas em diferentes tamanhos e níveis de dureza, dependendo da resistência à compressão de cada peça; o teor de fibra de vidro pode variar de 10 a 40%. Outros produtos feitos com a resina Ultem são placas de circuitos eletrônicos, peças aeroespaciais e capacetes de bombeiros, entre outros.     Fonte : Plástico Industrial

 

10 – Plásticos na fabricação de tampas de bueiro e bocas de lobo

As grelhas são necessárias para auxiliar no escoamento das águas, impedindo que objetos caiam em galerias e ramais. Uma planejada e eficiente troca de grelhas metálicas de sarjeta por grelhas produzidas com polietileno de alta densidade (PEAD) fabricadas pela empresa Cogumelo instalada no Rio de Janeiro), mostram como o plástico pode substituir o metal.

A instalação de grelhas de plástico devem gerar economia, já que esses produtos têm valor comercial muito inferior ao ferro fundido. Os produtos em peças plásticas têm vida útil superior aos produtos com outros materiais, pois não são alvo de furtos.

As peças injetadas utilizam matéria prima reciclada proveniente de embalagens de detergentes, amaciantes e desodorante , entre outros descartáveis. As grelhas de plástico funcionam da mesma forma que as de ferro e suportam uma pressão de 25 toneladas . Para ter a resistência necessária para sua aplicação, as peças são fabricadas com uma espessura maior quando comparada com os objetos feito em ferro fundido.

Além das propriedades físicas necessárias para aplicação, as grelhas de plásticos possuem 60% menos peso quando comparadas com as peças feitas em ferro fundido, o que melhora as condições de manuseio e transporte. Têm um melhor custo benefício, podem ser produzidas em larga escala com dimensões, formato e cor pretendida pelo cliente.O Instituto de Pesquisa Tecnológica Federal de São Carlos ( UFSCar) realizaram ensaios de dureza e resistência com o material , comprovando sua eficácia.


Grelha e Tampa de bueiro feitas de PU.

Outra alternativa ao ferro fundido são as grelhas e tampas de bueiros fabricados em poliuretano ( Karplast 500) pela empresa KARLINE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS E POLIURETANO LTDA.

A composição do material é feito por sete tipos de composto de polímeros de alta densidade e possui ainda memória de forma que, com o tempo e as ações da intempéries ( principalmente os raios ultravioleta ) evitam o trincamento . As grelhas e tampas são produzidas pelo processo de injeção, e levaram cerca de três anos para serem desenvolvidas. A Karline possui uma capacidade produtiva de cerca de oito mil peças por mês e já fornece esse material.
Fonte:Revista Plástico Industrial

PLÁSTICOS COM CARGA DE MADEIRA.

A fabricante de molduras Santa Luzia (Braço do Norte, SC) resolveu aturar na comercialização
de matérias-primas e passou a produzir compostos plásticos com carga de madeira (WPC,
Wood polymer compositer). A produção teve início a partir da idéia de reaproveitar os restos de madeira provenientes da
fabricação de molduras.

Antes, uma grande quantidade de serragem gerada a partir da produção de molduras para quadros era queimada o que se buscou com este projeto foi agregar valor à serragem, dando lhe um destino ecologicamente correto, conforme determinação da área de plásticos da empresa.

Além da idéia de sustentabilidade, o composto é uma alternativa à madeira, por apresentar vantagens como a alta resistência à água, à umidade e a insetos (como cupins), por não requerer pintura e por proporcionar produtos que dificilmente apresentarão rachaduras, como os similares feitos de madeira.

Para a produção do composto plástico foi escolhida como resina o polipropileno (PP) com 80% de carga de madeira. Foram realizados vários testes, e optou-se pelo PP pela quantidade de carga que o material suporta quando comparado a outros polímeros, como o poliestireno (PS) e o poli (cloreto de vinila) (PVC).

Para o OS e o PVC, o máximo de carga fica em torno de 50% em peso, enquanto como PP consegue chegar a até 85%, o que o torna economicamente mais viável.
O material pode ser processado por extrusão ou injeção e é indicado para aplicações em peças para automóveis, construção civil, utilidades domésticas e mobiliário para jardins e interiores.

Veja links relacionados:

http://ciclovivo.com.br/noticia/chega-ao-brasil-tecnologia-que-transforma-plastico-reciclado-em-tijolos/

http://www.i9construindo.com.br/servicos.php

http://www.plastechbrasil.com.br/pt/imprensa/noticias/detalhes/tijolo-de-plastico-reciclado-e-uma-das-inovacoes-apresentadas-na-plastech-brasil

http://www.veigamaquinas.com.br/

http://www.tijoloecologicosp.com.br/

https://ecomaquinas.com.br/index.php/

https://www.facebook.com/ecomaquinas

https://www.youtube.com/watch?v=TWAVtnuJXiM

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-721574923-tijolos-ecologicos-direto-da-fabrica-_JM

http://www.plasacre.com.br/

http://blogdaarquitetura.com/casa-sustentavel-brasileira/

https://queminova.catracalivre.com.br/inclui/empresa-faz-casas-com-lego-de-plastico-reciclavel-para-sem-teto/

http://paladinobr.blogspot.com.br/2011/04/tijolo-ecologico.html

http://www.plastico.com/temas/Bloques-de-construccion-fabricados-con-resinas-recuperadas-y-fibras-naturales+112617?tema=3700000

https://www.facebook.com/PlayGroundBR/videos/216872248707761/

http://blogdaarquitetura.com/casa-sustentavel/

http://conceptosplasticos.com/category/video

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