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PLANO DE MANUTENÇÃO DA FERRAMENTARIA TEM QUE SER SOBERANO.

Plano de Manutenção da ferramentaria tem que ser soberano.

A necessidade da “Manutenção em molde” para manter a sua produtividade e conservação, demonstra que somente as condições ideais permitem e dão segurança para produzir com qualidade e eficiência. Toda ferramenta passa por desgaste devido fadiga de uso em máquina injetora e por ataque físico-químico recebido da matéria prima sendo, portanto, previsível e real a necessidade de sua recuperação.

Possuir uma equipe e plano de manutenção com qualidade é um diferencial de destaque a cada dia mais para as ferramentarias de sucesso. Uma empresa com processo de manutenção otimizada, onde os planos de manutenção existem e são cumpridos, tem condições de produção confiáveis, completamente diferentes de outras, que até podem ter ótimos equipamentos, mas que não tem um plano de manutenção eficiente. O plano de manutenção para ser eficiente tem que ser “soberano”.

Mais do que uma evolução tecnológica, o plano de manutenção é um dos pilares de apoio à sobrevivência das atividades das empresas, devido à todas as consequências sociais e econômicas que o não cumprimento de metas e/ou compromissos podem acarretar.

Infelizmente o conceito ou a sistemática da manutenção nos moldes, em algumas empresas não acompanhou a evolução e os conceitos utilizados na fabricação, sendo deixado sempre a um segundo plano (são diversos os motivos). A fabricação de moldes de injeção para termoplásticos exige que se trabalhe com máquinas sofisticadas, que produzem com alto nível de programação e oferecem produtividade com qualidade.

Ainda existe uma visão de que o gasto com manutenção tem que ser o mínimo e se procura fazer na maioria dos casos somente o necessário para produzir, sendo importante considerar investimentos para racionalizar o processo e ferramental.

Uma realidade que tem se observado e tendência, é a intensão dos clientes a cada vez mais, em comprar as peças plásticas prontas. Apenas requisitam e recebem o molde após este ter injetado praticamente toda a produção das peças para a qual, o mesmo foi fabricado.

A razão principal desta opção está no fato de que os moldes, principalmente aqueles feitos para produtos técnicos, possuem às vezes, tecnologias ou mecânicas muito complexas e modos de operação para montagem e desmontagem que exigem apenas profissionais especializados para a manutenção.

No entender do cliente, é preferível que o molde seja processado por quem o fábrica, em vez de assumir sua operação e ter que manter uma equipe especializada para a sua manutenção, além da vantagem de não ter que se preocupar com a fase de try-out e problemas que possam ocorrer em início de trabalho de produção, com molde novo.

Com essa temática, nas empresas começa a ser mais importante e valorizado na fase de projeto o estudo para aplicação do melhor conceito de molde e analise de possíveis falhas, com objetivo de aumentar a disponibilidade do molde quando este estiver em produção. Estas preocupações na fase de projeto e de fabricação criam condições para que em utilização os moldes tenham uma maior eficácia.

Com este planejamento, a fase de manutenção começa mais tardiamente, o que é muito importante para as empresas que fazem a injeção de plásticos.

Os moldes técnicos, com aplicação de tecnologias mecânicas cada vez mais complexas, requerem uma supervisão mais efetiva a partir de sua implementação.

– Manutenção preventiva em moldes

A existência de Planos de Manutenção pré-definidos que acompanham os moldes para onde quer que eles possam ir e o seu cumprimento, dão o suporte necessário para racionalizar permanentemente a sua utilização.

A evolução que o molde de injeção tem recebido acompanha a complexidade crescente das peças plásticas produzidas e aumentam também as exigências de manutenção requeridas para um funcionamento ao ritmo previsto e por sua vez tem como exigência a especialização cada vez maior de profissionais responsáveis pela execução da manutenção.

Os requisitos de especialização para os profissionais desta função, são cada vez maiores e aumentam à medida que crescem as exigências requeridas aos moldes, ao longo da vida estimada. Acompanham por exemplo ao ritmo a que os modelos dos veículos são produzidos. Nos moldes existem cada vez mais, subsistemas que tem que trabalhar com a maior precisão sob condições por vezes bastante adversas como por exemplo, a “associação de pressões elevadas com temperaturas também elevadas”.

Um exemplo típico são os componentes para sistemas Flex de combustível.

Investir na capacitação de operadores das injetoras para que possam realizar pequenas intervenções ou a ter percepção de comportamentos estranhos das máquinas é providência que pode significar economia em consertos emergenciais e redução nas horas paradas nas linhas de produção.

Como diferentes moldes envelhecem a taxas diferentes, o cronograma para a manutenção precisa ser definido com cuidado. Moldes que usam materiais mais abrasivos também precisarão de manutenção com mais frequência do que moldes de injeção usados ​​com polímeros menos abrasivos.

Um registro digital da manutenção realizada e quantos ciclos um molde de injeção executou ajuda a determinar com que frequência a inspeção e a manutenção do molde precisam ocorrer.

Diferentes moldes de injeção podem ter planos variados, no entanto, o fator constante é que todos eles têm que ser rotineiramente examinados. Tudo depende do número de ciclos que foram executados, dos materiais do molde usados, das cavidades e do material que está sendo processado.

As funções que se executam na manutenção de moldes estão diretamente ligadas ao setor produtivo sendo essencial estarem interagindo. Em momentos distintos todo o processo produtivo depende da capacidade de resposta da manutenção de moldes.

– Garantir eficiência e qualidade desejada

A manutenção em moldes de injeção merece atenção dos profissionais envolvidos com o setor de plásticos, principalmente transformadores, fornecedores de componentes e finalmente em uma das pontas, dos ferramenteiros responsáveis diretos na prática do serviço.

Os moldes em geral trabalham em regime de elevada pressão sendo submetidos a constantes alterações de temperatura e sofrem também esforços diversos como tração, compressão, flexão e impacto, sendo que alguns de seus componentes como buchas, colunas, centralizadores e guias de gavetas, operam sob atrito, estando sujeito a desgaste precoce, além de quebras ou danos em suas placas.

A vida útil de um molde depende de vários fatores. Os cuidados não devem se resumir à estratégia de manutenção, pois o segredo da durabilidade começa no projeto, pela qualidade a ser definida durante a fase de fabricação. Entre os fatores estão a escolha de aços com boa qualidade e compatíveis com a matéria prima que será injetada, devido a abrasividade e a utilização de tratamentos térmicos adequados aos mesmos. A seleção do material metálico mais adequado para um molde deverá, então, considerar a influência do desgaste na vida do molde, no acabamento superficial do produto e nos custos de produção.

É normal que de todo projeto se espere uma boa dinâmica com relação aos sistemas funcionais do molde, principalmente ao de refrigeração, que deve proporcionar um equilíbrio térmico satisfatório ao conjunto. Mencionamos também a instalação do molde sempre em injetoras adequadas que permitam os ajustes corretos e o trabalho com matérias-primas de qualidade.

Os cuidados com os moldes em operação devem ser intensificados, principalmente de acordo com o ritmo de trabalho. Algumas providências precisam ser feitas com os moldes instalados nas injetoras, como manter a lubrificação dos pontos que se verificam necessários e evitar os danos provocados pela condensação, provocadas pelas variações de temperatura, ocasionadas pela elevada temperatura das resinas e pelas operações de resfriamento.

Todos os moldes devem receber as revisões periódicas feita em intervalos de tempo variáveis, conforme a sua complexidade. Para um molde que permanece muito tempo em máquina, além da limpeza e revisão geral é interessante que haja um acompanhamento, para que na primeira oportunidade de parada seja feita uma revisão dos pontos sinalizados durante o trabalho (exemplo, a identificação de problemas com enrustido, saídas de ar interrompidas ou risco local no produto, entre outros).

Não é uma prática frequente, mas para um molde complexo, quando existe a possibilidade, sempre que sair da máquina, fazer a desmontagem e limpeza mais a substituição de todas as peças desgastadas gera economia, pois sai muito mais em conta essas providências, do que perder tempo com danos que podem parar a produção por várias horas.

Nas revisões periódicas, conforme a necessidade vários itens devem ser verificados e se caso necessário, substituídos. Podemos destacar entre eles, colunas e buchas guias, centralizadores, anéis de vedação, canais de refrigeração, pinos de extração e ainda uma atenção especial aos parafusos que sofrem com esforços e fadigas.

As operações de limpeza e manutenção têm sua importância reforçada por empresas transformadoras, fornecedoras de peças para clientes de expressão. Quando existe a dificuldade em parar o molde e se fazer a manutenção no período certo, o procedimento da realização da limpeza e lubrificação dos moldes durante a produção contribui muito para o processo. A falta de manutenção preventiva ou revisão adequada provoca a perda de eficiência, e a ferramenta começa a produzir menos e gera prejuízos.

Alguns cuidados de manutenção, sistema racional de trabalho e atenção para o que se está fazendo, representam mais produtividade. Engraxar, pulverizar e limpar periodicamente o molde e a máquina podem economizar várias horas de parada da injetora para reparo.

A manutenção preventiva simples efetuada no final de cada turno colabora com a conservação do molde.

As superfícies de separação, núcleo e cavidade devem ser cuidadosamente limpos com um solvente suave, utilizando se de toalhas limpas e macias para remover qualquer acumulação de gases ventilados, de gorduras e outras resinas. Dar uma atenção especial às superfícies de separação. Este procedimento de limpeza e verificação não deve demorar mais do que 10 minutos. Toda vez que o molde for removido de máquina deve se executar o mesmo tipo de limpeza e outros procedimentos adicionais.

Todas as linhas de água devem ser drenadas e sopradas livres de toda a água residual para evitar a acumulação de ferrugem devido à água parada. É crítico que nenhuma água ou fluido permaneça dentro do molde.

Eliminando a necessidade por aumento de produção, não existe um critério adotado para se definir qual o momento de se construir um novo molde ou cavidades e não se promover a nova manutenção. A reposição do molde esta praticamente relacionada às questões anteriores, lembrando que a quantidade de manutenção pode afetar o dimensional, a qualidade e o designer do produto e sendo este o caso, deve se recorrer à fabricação de um molde novo.

Os indicadores de desempenho recomendados para moldes de qualidade, são de primeira um projeto bem elaborado tecnicamente, tendo em vista a quantidade de peças necessárias. Buscar a melhor escolha do tipo de injeção como capilar, submarina ou câmara quente e outros. Tipo de refrigeração adequada ao processo, ao material e produto. Observar a qualidade estética e dimensional do produto, áreas críticas e visual do produto. Manter a qualidade do sistema e dos componentes da extração.

No uso do molde manter a pressão de fechamento, pressão de injeção, tempo de refrigeração, tempo de ciclo dentro do especificado ou definido em try-out. Para melhor esclarecer as dúvidas de forma prática temos que pesquisar e trabalhar para aprendermos juntos.

Uma sugestão como método de gestão é a TPM ou Manutenção Produtiva Total que pode ser implantado em ferramentarias, pois a medição da eficiência dos equipamentos de manufatura é essencial para a resolução de problemas e para a melhoria contínua.

A TPM ou Manutenção Produtiva Total é uma opção de gestão a ser implantado em ferramentarias, pois a medição da eficiência dos equipamentos de manufatura é essencial para a resolução de problemas e para a melhoria contínua.

Publicação em 28/10/2021

Reprodução proibida sem autorização

Hamilton Nunes da Costa –
Criador de Conteúdo / Editor de Revistas (5813-1/00)
VW CFP SENAI / Matrizeiro especializado em molde
Escola ART-MEC / Projeto de molde
VW CFP SENAI / Técnico mecânico – CREA 126.785

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Mold maintenance and quality assurance

  • Preventive maintenance in molds
  • Guarantee of desired efficiency and quality

The need for “Mold Maintenance” to maintain productivity and conservation demonstrates that only ideal conditions allow and provide security to produce with quality and efficiency. Every tool undergoes wear due to fatigue in use in an injection molding machine and physical-chemical attack received from the raw material, therefore, the need for its recovery is predictable and real.

Having a team and a maintenance plan with quality is a differential, which is increasingly highlighted by successful companies. A company with an optimized maintenance process, where maintenance plans exist and are followed, has reliable production conditions, completely different from others, which may even have great equipment, but which does not have an efficient maintenance plan. The maintenance plan to be efficient has to be “sovereign”.

More than a technological evolution, the maintenance plan is one of the pillars to support the survival of the companies’ activities, due to all the social and economic consequences that the non-fulfillment of goals and/or commitments may entail.

Unfortunately, the concept or systematic of maintenance in the molds, in some companies, did not follow the evolution and concepts used in manufacturing, being always left to the background (there are several reasons). The manufacture of injection molds for thermoplastics requires working with sophisticated machines, which produce with a high level of programming and offer quality productivity.

There is still a view that maintenance expenditure has to be minimal and in most cases only what is necessary to produce is sought, and it is important to consider investments to streamline the process and tooling.

A reality that has been observed and trend, is the intention of customers more and more, to buy ready-made plastic parts. They only request and receive the mold after it has injected practically the entire production of the parts for which it was manufactured.

The main reason for this option is the fact that molds, especially those made for technical products, sometimes have very complex technologies or mechanics and operating modes for assembly and disassembly that require only specialized professionals for maintenance.

In the view of the customer, it is preferable that the mold be processed by the person who manufactures it, instead of taking over its operation and having to maintain a specialized team for its maintenance, in addition to the advantage of not having to worry about the try- out and problems that may occur in the beginning of production work, with a new mold.

We wish you good reading (text can be translated by Google Translate)

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