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RESINAS GANHAM UM PEQUENO E GRANDE MEDIDOR DE FLUIDEZ

Fonte: Plásticos em Revista

Resinas ganham um pequeno e grande medidor de fluidez
Instrumental da Hebert e Lambert acerta o passo com a busca de excelência em reciclados

São crescentes os sinais de que uma problemática página está sendo mesmo virada na cadeia do plástico reciclado pós-consumo. Sua antiga e insatisfatória reputação de meio para baixar custos industriais da transformação vai sendo varrida pela pressão da sustentabilidade por resinas recuperadas de performance cada vez mais próxima dos termoplásticos virgens que a circularidade almeja substituir. Antenada na tendência, a Hebert Lambert, trem expresso em instrumental laboratorial, prospecta o novo clima no reduto do plástico para segundo uso com novas sacadas como o novo medidor compacto de fluidez, detalha nesta entrevista o gerente comercial Robson Laureano dos Santos.

Quais as inovações ou lançamentos de equipamentos para resinas introduzidos no Brasil pela Hebert Lambert?
– A novidade mundial é o medidor portátil do índice de fluidez de polímeros em geral. Ele facilita a certificação do material de acordo com as especificações de fluidez requeridas na injeção, ou fusão com aditivos ou compostos, seja o polímero virgem ou reciclado. O medidor executa apresentação instantânea do resultado no método manual de corte da amostra e pesagem em balança de precisão. Essas características são corriqueiras num instrumento de bancada, mas inexistiam, até então, contidas num medidor portátil, aliás ainda sem similares concorrentes. Isso facilita muito para os vendedores de reciclados que precisam demonstrar a eficiência e estabilidade do seu material em teste na frente do potencial comprador.

O equipamento também cai bem para a um fornecedor que está enviando seu material de origem desconhecida em sucatas para reciclagem e evita perder o frete devido ao risco de rejeição do cliente. Com o medidor, o vendedor do resíduo plástico vai receber o material e comprovar a fluidez prometida diante do cliente.

Quais as vantagens da excelência na fluidez proporcionada pelo medidor portátil?
– A medida da facilidade de vazão em resinas fundidas é frequentemente usada pela indústria plástica para melhorar resultados no uso eficaz dos materiais com aumento do controle de qualidade. A fluidez determina a distribuição por igual entre as moléculas dos polímeros em prol da homogeneidade e atributos da peça injetada. Quanto ao custo/benefício do medidor, fica muito mais atrativo por atender as necessidades das pequenas, médias e grandes operações de reciclagem

Como a busca por aliar resinas virgens e recicladas ao desenvolvimento sustentável está influindo no desenvolvimento de recursos e funções dos seus equipamentos laboratoriais?
– Na verdade, mais de 90% dos nossos clientes potenciais são do mercado de resinas recicladas, enquanto no campo das resinas virgens as petroquímicas prevalecem na procura por nossas soluções. Estamos numa época de buscas frequentes por alternativas de energia e fontes renováveis são as opções clamadas pelas empresas para reduzir custos fabris e danos ambientais. No caso de reciclagem de plásticos, clientes como transformadores procuram aumentar sua produção sem a necessidade de compor materiais virgens encarecendo seus produtos; daí a redução exercida por testes certificadores das propriedades exigidas para aplicações de materiais recuperados. Isso comprova que, mesmo com teor ínfimo de de material virgem na mistura com reciclado se consegue manter a qualidade e a eficiência em vista para os materiais, seja na fluidez (plastômetro), no impacto (Izod ou Charpy), ou na flexibilidade (tração e tensão).

Qual resina mais demanda suas soluções e qual equipamento foi o carro-chefe da empresa em 2022?
– Polietileno (PE) domina a busca por eficiência nos materiais recuperados avaliados por nossos equipamentos. Ele abrange grande fatia de mercado devido aos inúmeros artefatos transformados com essa resina. O outro material muito próximo dessa condição de PE é polipropileno (PP) em produtos acabados rígidos. Em 2022, nosso carro-chefe foi o plastômetro, liderança que vem desde o início da pandemia, em 2020, quando diminuiu a quantidade da entrada no país de materiais virgens e os recicladores intensificaram a busca de alternativas através de conhecimentos e conexões com consultores e parceiros como nós.

Fonte: Plásticos em Revista

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