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PRINCIPAIS PROCESSOS DE SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL

 

– SOLDAGEM A ARCO GASOSO COM TUNGSTÊNIO (GTAW OU TIG)

Este é o processo mais amplamente usado devido à sua versatilidade e alta qualidade bem como à aparência estética do acabamento da solda. A capacidade de soldar em baixa corrente e, portanto, entrada de pouco calor, mais a capacidade de adicionar o arame de adição necessária tornam essa técnica ideal para materiais finos, com a raiz correndo em um dos lados da soldagem de chapa e tubo, mais grossa.

O processo é facilmente mecanizado. Além disso, a habilidade para soldar com ou sem o arame de adição (solda autógena) faz deste processo o preferido para a soldagem orbital de tubos e conexões. O argônio puro é o mais popular gás protetor, porém, o argônio rico de misturas com a adição de hidrogênio, hélio ou nitrogênio é também empregado em finalidades específicas. Sendo utilizada a soldagem lateral simples com proteção de gás inerte embaixo do cordão de solda, evita-se a oxidação e a perda da resistência à corrosão.

2 – SOLDAGEM A ARCO DE PLASMA (PAW)

É uma derivação do processo TIG, envolvendo a construção de um sistema de bocal que produz um arco de plasma transferido, oncentrado e estreito com características de penetração profunda.

Usado principalmente num sistema mecanizado com alta velocidade e produtividade é uma solda autógena, onde é necessário uma junta de topo de canto vivo com espessura de até 8 mm. É necessário uma combinação de PAW/TIG e arame de enchimento para assegurar uma junta de topo de canto vivo mais grosso com perfil pleno na superfície da solda. Para espessuras maiores que 10 mm emprega-se a preparação de raiz da solda PAW com “V” parcial seguido de junta de enchimento multipasso. É necessária a proteção com gás argônio para manter a resistência à corrosão debaixo do cordão de solda.

3 – SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO REVESTIDO (SMAW OU MMA)

É de operação manual e é o mais antigo dos processos a arco. Os eletrodos MMA são de uso comum devido à flexibilidade, adaptando-se a uma ampla faixa de materiais a serem soldados.
Os tipos de eletrodos revestidos são produzidos para dar as características de performance que os tornam adequados para diferentes aplicações em soldagem.
O mais amplamente usado, o eletrodo revestido rutílico, produz um arco com transferência rápida de metal de adição em forma de “spray”, auto-remoção da escória e um perfil de solda finamente ondulado e estético. Será necessário o mínimo de esmerilhamento pós-solda. É principalmente usado em posição descendente quando é produzido cordão e solda de topo.
Os eletrodos com este tipo de revestimento podem ser usados na posição, mas estão limitados às suas aplicações e dimensões, ou seja, no máximo 3,2 mm. Os eletrodos com revestimento básico produzem solda de maior integridade com relação a micro inclusões e poros, devido a gases e são extremamente vantajosos para um conjunto fixo soldado de tubos.

A remoção de escória e perfis de solda não são considerados como vantagem dos tipos rutílicos. Os eletrodos revestidos especiais são produzidos para aplicações específicas como, por exemplo, soldagem vertical descendente e descendente de alta recuperação. Os eletrodos são fabricados em dimensões na faixa de 2,5 a 5,0 mm de diâmetro (os aços 308L, 347 e 316L são também fornecidos nos diâmetros de 1,6 e 2 mm).

4 – SOLDAGEM A ARCO GASOSO COM ARAME CONTÍNUO (GMAW OU MIG/MAG)

Este é um processo de soldagem semi-automático que pode ser usado manualmente ou automatizado, envolvendo com eletrodo de arame sólido como consumível contínuo e um gás protetor rico em argônio. É empregado pela sua característica de alta produtividade na soldagem e material fino, utilizando um “curto circuito” como técnica de transferência de metal ou transferência rápida de metal de adição em “spray” para material mais grosso.

As fontes de energia que produzem uma corrente pulsante foram desenvolvidas para melhorar a qualidade do metal de adição na soldagem posicional e com aparência de solda mais limpa. As misturas de gases com adição de oxigênio, hélio, dióxido de carbono, entre outras, têm sido desenvolvidas para melhorar as características de estabilidade do arco e cordão de solda “umedecido”.

5 – SOLDAGEM A ARCO COM ELETRODO DE ALMA FUNDENTE (FCAW OU FCW)

É uma versão do processo MIG/MAG, onde o consumível de arame sólido é substituído por um arame tubular enchido com um fluxo fundente (FCW) ou pó metálico (MCW) e pode ser usado com equipamento
do mesmo tipo.
São produzidos em duas variantes de arame, um deles proporciona capacidade para todas as posições e o outro para maior deposição em aplicações de soldagem plana. Comparando-se este processo de soldagem com os processos MMA ou MIG/MAG, consegue-se maiores taxas de deposição da solda e solda de revestimento. É possível também uma significativa redução na limpeza e esmerilhamento pós-solda.

6 – SOLDA DE ARCO SUBMERSO (SAW)

É um processo de arco coberto com pó fluxante de arame, totalmente mecanizado, capaz de altas taxas de deposição, velocidade de avanço e qualidade da solda. As aplicações incluem filete descendente contínuo e soldas de topo de chapas mais grossas, tubo e vasos, e também revestimento de aço inoxidável em peças de aço carbono, articularmente onde implicam em longas costuras ou extensos percursos. Um processo chamado de “eletroslag”, empregando um eletrodo em tira, é também utilizável para cobertura, tendo algumas características que são superiores ao SAW.

7 – SOLDAGEM POR RESISTÊNCIA ELÉTRICA (ERW)  

A resistência elétrica na soldagem, por ponto e contínua, é geralmente limitada à soldagem de produção em massa de material fino onde o tipo de junta sobreposta na configuração da solda resulta em fresta, que não diminuirá a resistência à corrosão esperada durante o trabalho.

8 – SOLDAGEM A LASER A energia concentrada alcançada no ponto focalizado de um feixe de raio laser é muito intensa e é capaz de produzir uma penetração profunda de solda em seção grossa de aço inoxidável, com mínima distorção
do componente. O processo emprega grande capital e o custo do equipamento e seu uso é reservado para fabricação de produção em massa.

9 – SOLDAGEM A ARCO GASOSO COM TUNGSTÊNIO (GTAW OU TIG)

Este é o processo mais amplamente usado devido à sua versatilidade e alta qualidade bem como à aparência estética do acabamento da solda. A capacidade de soldar em baixa corrente e, portanto, entrada de pouco calor, mais a capacidade de adicionar o arame de adição necessária tornam essa técnica ideal para materiais finos, com a raiz correndo em um dos lados da soldagem de chapa e tubo, mais grossa. O processo é facilmente mecanizado. Além disso, a habilidade para soldar com ou sem o arame de adição (solda autógena) faz deste processo o preferido para a soldagem orbital de tubos e conexões. O argônio puro é o mais popular gás protetor, porém, o argônio rico de misturas com a adição de hidrogênio, hélio ou nitrogênio é também empregado em finalidades específicas.
Sendo utilizada a soldagem lateral simples com proteção de gás inerte embaixo do cordão de solda, evita-se a oxidação e a perda da esistência à corrosão.

10 – SOLDAGEM A ARCO DE PLASMA (PAW)

É uma derivação do processo TIG, envolvendo a construção de um sistema de bocal que produz um arco de plasma transferido, oncentrado e estreito com características de penetração profunda.
Usado principalmente num sistema mecanizado com alta velocidade e produtividade é uma solda autógena, onde é necessário uma junta de topo de canto vivo com espessura de até 8 mm. É necessário uma combinação de PAW/TIG e arame de enchimento para assegurar uma junta de topo de canto vivo mais grosso com perfil pleno na superfície da solda. Para espessuras maiores que 10 mm emprega-se a preparação de raiz da solda PAW com “V” parcial seguido de junta de enchimento multipasso. É necessária a proteção com gás argônio para manter a resistência à corrosão debaixo do cordão de solda.

FONTE : Revista Núcleo Inox

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